Nossa história

De pequenos vilarejos para as mesas de todo o mundo

Ao degustar o doce de goiaba que uma tia querida havia produzido em casa, o médico Luiz Heraldo Câmara Dias teve a deliciosa ideia de começar um negócio pequeno, mas que já visava ir muito longe.

O Começo

Em 1980 Câmara Dias partiu para uma jornada de conhecimento rumo à Europa e chegou à Kivik, na distante e fria Suécia. O pequeno vilarejo é famoso pela produção de geleia de lingonberry, fruta típica da região.
Além de aprender sobre a fabricação da geleia e trazer para o Brasil uma técnica genuinamente europeia, ele também trouxe o icônico pote de vidro que marcou a nossa história.

Assim nasceu a Kiviks Marknad, com receitas elaboradas com cuidado para levar a todo o Brasil geleias com sabor surpreendente, feitas com muita fruta e o mínimo possível de açúcar.

Após vários nomes, Câmara Lopes criou “Queensberry” e batizou sua geleia especial com nome marcante e forte como a sua história.
Nesses 36 anos, além de crescer e conquistar lugar de destaque no mercado nacional, leva a sustentabilidade, a inovação e a qualidade mais longe. São mais de 150 funcionários comprometidos, e-commerce, 5 linhas e 25 sabores.

A FORMA ORIGINAL

Nossa linha do
tempo

  • 1986

    Nos fundos de uma casa na Rua Barata Ribeiro, no bairro paulistano da Bela Vista, a Kiviks Marknad começou a funcionar oficialmente com dois funcionários em uma espécie de fabriqueta, porém ainda não havia venda de produtos.

    Nos dois anos seguintes, as receitas foram elaboradas cuidadosamente até que se chegasse a um resultado que as brasileiras e os brasileiros ainda não encontravam à disposição nos supermercados: geleias com sabor surpreendente, feitas com muita fruta e o mínimo possível de açúcar. Em tachos adquiridos de uma fábrica recém desativada, a expert em geleias Cyanéa T. de Freitas, autora do livro Geleias – Receitas Testadas, desenvolveu em conjunto com um único funcionário 76 receitas à base de frutas.

    Uma agência de propaganda ficou responsável pela criação da marca, que deveria ser sofisticada como o produto. Vários nomes foram testados, até que o nome final surgiu por acaso. Chovia quando Câmara Lopes viu um amigo vestido com uma capa de chuva da tradicional grife britânica Burberry. Certo de que sua marca tinha potencial de ser a Rainha das Frutas Silvestres, o médico fez sua escolha: o nome da marca seria Queensberry. Para homenagear as grandes navegações que trouxeram especiarias orientais para o Ocidente, o barco à vela foi incorporado à logomarca e segue como símbolo da Queensberry até os dias atuais.

  • 1988

    Com nome em inglês e geleias com sabor superior vendidas em potes diferentes e maiores do que os outros – 470 gramas, quase o dobro do tamanho das outras marcas nacionais, a Queensberry já chegou ao mercado brasileiro com fama de “gringa”.

    Lançada nos sabores morango, maracujá, abacaxi, framboesa, amora, abricó e laranja, a marca logo fez sucesso nos supermercados e empórios de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Fortaleza.

     

  • 1989

    Animado com os resultados no Brasil, Câmara Lopes embarcou rumo aos Estados Unidos com alguns potes de Queensberry, que foram apresentados a lojas de alto padrão. A viagem rendeu contratos com as redes Sutton Place e Giant Food, além do prêmio The Best Imported Product da 45ª Feira de Produtos Alimentícios, em Washington.

    No Brasil, a produção de Queensberry estava a todo vapor e a fabriqueta da Bela Vista já estava pequena para atender a demanda cada vez maior. A Kiviks Marknad enfrentou, então, sua primeira mudança. A empresa se despediu da fabriqueta e se mudou com seus 50 funcionários para um galpão de 1.000 m² em Alphaville Industrial.

    A redução das atividades comerciais e industriais ocasionada pelo polêmico plano para estabilização da economia lançado no governo Collor obrigou Câmara Lopes a rever suas estratégias de importação da marca e a fazer planos de atrair novos sócios-investidores. O que o médico não imaginava é que mais uma significativa mudança estava por vir.

  • 1991

    Com 23 anos de experiência no setor alimentício, o empresário Eduardo Moraes havia acabado de vender a indústria de adoçantes Adocyl e estava em busca de novos negócios. Após conhecer a Kiviks, comprou a empresa de porteira fechada. O objetivo era fazer a Queensberry chegar aos pontos de venda de todos os estados brasileiros.

  • 1992

    Juntamente com seu filho Cristiano Moraes, Eduardo pôs seu plano de expansão em prática e a empresa dobrou seu faturamento. Ainda sem fazer propaganda do produto e acreditando na efetividade do boca a boca, pai e filho investiram em pesquisas de mercado para ouvir o que pensavam os consumidores. As descobertas deram origem a mais significativas mudanças na história da Queensberry.

  • 1993

    O lançamento do novo pote, com 320 gramas, fez dobrar o giro do produto nas prateleiras dos supermercados de todo o país em poucas semanas. A pesquisa mostrou que o pote anterior, com 470 gramas, prolongava a duração da geleia na geladeira dos consumidores, o que impedia ou prolongava a experimentação de novos sabores.

    Além disso, um produto inovador e especialmente desenvolvido para os consumidores que não poderiam consumir geleias com açúcar chegou aos pontos de venda de todo o país. As geleias Queensberry Diet eram produzidas com sucralose e foram um sucesso logo no lançamento. Até hoje, a Queensberry oferece geleias diet que não apresentam residual amargo no paladar.

    Enquanto o pote ficou menor, era cada vez mais aparente a necessidade de a fábrica aumentar. O galpão em Alphaville já estava pequeno para suportar a necessidade de produção.

  • 1994

    Na cidade de Barueri, em São Paulo, o galpão que abrigou antiga fábrica da Adocyl deu espaço à nova fase da Queensberry. Com 3.500 m², havia espaço de sobra para os agora 100 funcionários e para envasar 750 mil potes de geleia por ano. A fábrica da Queensberry permaneceria nesse espaço pelos 18 anos seguintes.

     

  • 1997

    A Queensberry chegou ao posto que é seu até hoje: o de líder do mercado nacional de geleias. Formado em genética de plantas tropicais, com doutorado em gestão de negócios, o holandês Gerto de Rooij se juntou a Eduardo e Cristiano Moraes na sociedade da empresa. O principal objetivo era profissionalizar a gestão e inaugurar uma nova era de investimentos ousados, expansão dos negócios e o lançamento de novos produtos.

  • 2002

    O projeto de reestruturação começou pelo incremento da distribuição, seguindo para a reavaliação das linhas de produtos para a adoção de mais princípios, métodos de produção e receitas que refletissem a preocupação da empresa com a saudabilidade.

  • 2005

    As geleias até então chamadas de Tradicionais passaram a compor a linha até hoje nomeada de Classic, que ganhou um novo rótulo e de 8 passou a ter 14 sabores. A linha Diet, que contava com 5, passou a ter 11 sabores.

     

  • 2006

    Grande responsável pelas inovações no segmento de geleias nacional, a Queensberry deixou o universo exclusivo dos doces para lançar a linha Gourmet, com produtos agridoces ideais para acompanhar carnes, pratos salgados, queijos e aperitivos. Até hoje a linha Queensberry Gourmet traz produtos únicos e seus sabores se tornaram indispensáveis em diversos momentos da vida das consumidoras e consumidores brasileiros.

     

  • 2008

    Mais um grande passo estratégico dado pela empresa em um grande canal de distribuição. Com uma nova perspectiva, a Kiviks começou a desenvolver produtos focados exclusivamente no canal de food service, disponíveis em baldes e mini cups.

  • 2009

    A Kiviks Marknad obtém a NBR-ISO 22000, que certifica oficialmente a segurança de todo o processo de fabricação das geleias Queensberry e garante a qualidade total dos produtos.

  • 2010

    A linha Queensberry Wellness chegou aos supermercados trazendo geleias com nova receita – 100% fruta e sem adição de açúcar, adoçadas com suco de maçã – e novo formato de pote, mais alongado. Nos cinco anos seguintes, novos produtos que hoje já não fazem mais parte do portfólio de produtos da Queensberry foram lançados, como a linha de geleias orgânicas, os smoothies e as coberturas para sorvetes e sobremesas. A demanda pelos produtos não parava de aumentar e a fábrica, mais uma vez, estava pequena.

     

  • 2011

    O processo de construção da nova fábrica não foi simples. No Brasil não havia fábricas projetadas para as necessidades específicas de uma indústria alimentícia especializada em produtos à base de frutas. Sem ter um modelo a se espelhar, a direção da Kiviks buscou na Europa as referências que deram origem à planta-modelo que começou a ser construída na cidade de Itatiba, em São Paulo, e inaugurada no ano seguinte.

  • 2012

    Em 2012 foi inaugurada nossa atual planta industrial projetada para fabricar produtos à base de frutas, sendo a mais moderna fábrica de geleias de fruta no Brasil, com 13 mil m² de área construída na cidade de Itatiba, interior do estado de São Paulo.

     

  • 2015

    O ano começou com excelentes notícias para a Kiviks, com a conquista do primeiro lugar no ranking As empresas mais conscientes do Brasil, concedido pela revista Isto É; e encerrou com mais um momento marcante: a joint venture assinada com o grupo multinacional suíço Hero. Fundado exatamente 100 anos antes da Kiviks, em 1886, o Grupo Hero é líder na fabricação de geleias de frutas na Europa. Com a fusão, a diretoria da Kiviks pretendia conquistar espaço em diferentes categorias de produtos e explorar novos nichos de mercado. A herança e a expertise da Hero passaram a ser fatores fundamentais na expansão dos negócios no Brasil.

  • 2018

    A Kiviks Marknad muda sua razão social para Hero Brasil, marcando o início de um novo momento para a parceria estratégica.

     

  • 2020

    Cristiano Moraes assume a diretoria executiva da Hero Brasil, que recebe, logo no início do ano, o FSSC 22000. O certificado atesta que a empresa segue padrões internacionais de segurança alimentar na fabricação e distribuição de seus produtos.

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